Power (Project Power) é um daqueles filmes que gera muita expectativa por parte do público assim que é lançado. E não poderia ser diferente. Com um elenco recheado de excelentes atores, como Jamie Foxx, Joseph Gordon-Levitt e o brasileiro Rodrigo Santoro, Power alcançou o top 10 da Netflix no final de semana em que estreou no serviço de streaming.
No entanto, apesar da alta expectativa, o filme deixou a desejar em alguns aspectos. É verdade que sua premissa básica é interessante, no entanto ele poderia ter sido construído de uma forma melhor. Explico.
Os eventos de Power ocorrem na cidade de Nova Orleans, nos Estados Unidos. No filme, a polícia investiga o surgimento de uma nova droga, de nome “power”, que promete conceder poderes para quem a ingerir. Basta que a droga seja consumida para que o poder — que é diferente para cada pessoa — seja ativado durante um certo período de tempo.
O filme aborda questões do dia a dia, como tráfico de drogas, corrupção policial e intervenção do governo. Nada que já não tenhamos visto diversas vezes em outros filmes de ação. Mas esses clichês não são os seus piores problemas. Há outros no roteiro e os efeitos especiais poderiam ter sido um pouco melhores.
Além disso, acredito que o personagem de Rodrigo Santoro poderia ter sido melhor aproveitado. Mas talvez isso seja só o meu lado brasileiro falando mais alto.
Deixando as críticas de lado, é preciso ressaltar os pontos em que o filme acertou. O trio de protagonistas, a meu ver, funciona bem. Os personagens Art (Jamie Foxx), Robin (Dominique Fishback) e Frank (Joseph Gordon-Levitt) têm um bom entrosamento. Juntos, eles buscam acabar com o tráfico da droga na cidade, além de resgatar a filha de Art, sequestrada pelos traficantes.
O filme é recheado de cenas de luta do início ao fim. Em regra, elas são boas, não havendo economia no quesito violência e uso de armas. Quando associadas aos efeitos especiais, as lutas se tornam um pouco mais interessantes, apesar de que, como dito, os efeitos poderiam ter sido um pouco melhores.
No geral, numa escala de 0 a 5, acredito que 3 seja uma nota adequada. Vale a pena assisti-lo, desde que saiba previamente que não se trata de uma obra-prima. É possível encontrar outros filmes de ação muito melhores na própria Netflix, como Resgate, estrelado por Chris Hemsworth (que interpreta o Thor nos filmes da Marvel). Mas, para quem curte filmes desse gênero, Power certamente não vai te deixar com aquela sensação de “perdi meu tempo”.
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