Assassin’s Creed: Rogue é o sétimo episódio da aclamada franquia criada pela Ubisoft e lançado em 2014. Seguindo a linha dos games anteriores, a saga narra a ancestral guerra entre a Ordem dos Assassinos e os Cavaleiros Templários, onde ambas facções lutam para controlar os artefatos da Primeira Civilização. Porém, nesta edição, a narrativa é modificada e, ao invés de jogarmos com um assassino, jogaremos com Shay Patrick Cormac, um dissidente da Ordem que se converte à causa templária que busca impedir que seus antigos colegas despertem um poder que pode destruir o mundo.
Assim como seus antecessores, AC:R possui uma ambientação em um grande evento da História Global. A história se passa entre as décadas de 1750 e 1760, durante a Guerra dos Sete Anos que envolveu a França e a Inglaterra. Um dos principais palcos desse conflito foram as Treze Colônias e o Canadá, que é onde se passa a maior parte do game. Rogue funciona dentro da franquia como uma espécie de cola que une três episódios: AC3, AC4: Black Flag, e AC: Unity. Ao longo da campanha encontraremos personagens conhecidos pelos players, como Heytam, Achilles e Adewalé, além de apresentar alguns personagens que terão participação no Unity.
Quanto a sua jogabilidade, AC:R não tem quase nenhuma inovação em relação ao Black Flag. Na verdade, este foi quase que um completo “Copy’n’paste” do game anterior, contando com as mesmas dinâmicas, animações e modelos de NPCs e algumas cinemáticas, como as de arpoaria e abordagem de navios. Apesar de nosso protagonista ser um templário, não tem muita diferença nas ações que realizamos nos jogos como assassinos, tendo como único diferencial a dinâmica dos “perseguidores” que consegue transmitir uma ideia de estar constantemente vigiado.
Um outro ponto interessante ressaltar aqui é a jogabilidade no tempo presente. Desde o primeiro game, Assassin’s Creed desenvolveu a ideia do Animus e de uma jogabilidade fora dele. Nos primórdios da franquia, encarnávamos o Desmond Miles, porém, desde o quarto episódio, controlamos uma pessoa sem nenhuma identidade que trabalha num setor de entretenimento da Abstergo Industries. Nesses momentos, só fazemos andar pelo prédio, coletar documentos e completar alguns puzzles.
Diversos pontos ao longo do gameplay me incomodaram. O primeiro deles foi o protagonista, Shay, que tentaram dar um carisma de galã que Edward Kenway e Ezio Auditore possuíam, mas o que conseguiram foi criar um personagem, ao meu ver, inocente e fraco (como Connor). O segundo ponto foi a já supracitada ausência de inovações, sendo quase que, literalmente, uma repetição do Black Flag (com algumas atividades extras). Por último, o terceiro ponto que me incomodou foram os recorrentes bugs, que são algo tão constante e cristalizado na franquia quanto as hidden blade ou os Saltos da Fé. Experimentei bugs bizarríssimos, desde não conseguir subir em objetos simples como cercas e caixas, até NPCs brotando do nada, passando por modelos sob o efeito de ragdoll e itens marcados no mapa em locais não existentes.
Concluindo, Assassin’s Creed: Rogue não acrescenta muita coisa dentro da franquia, servindo apenas como uma forma de ligar os pontos de jogos anteriores com jogos posteriores. Adicionando poucas inovações de jogabilidade e mergulhado até o pescoço em bugs, esse game tenta seguir na mesma onda que o Black Flag, mas sem sucesso. Só recomendaria para pessoas que gostaram muito da aventura com Edward e gostariam de repetir a dose com mapas diferentes.
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