Estranheza é a primeira impressão causada ao ver os gráficos de Maplestory2, que lançou mundialmente seu open beta no dia 10 de outubro de 2018. Criado pela sul-coreana Nexon, que também criou Elsword e Combat Arms, o game está disponível na plataforma Steam e já ultrapassou mais de 1 milhão de players.
Como é indicado pelo nome, MPS2 é a “continuação” do MMORPG de mesmo nome lançado em 2003, pela também sul-coreana Wizet, e é um velho conhecido dos gamers brasileiros por encontrar-se no catálogo da LevelUp Games. Vale ressaltar que também existe a versão mobile do MPS, intitulado Maplestory M. Como não joguei muito o primeiro, e não joguei a versão para Android, não poderei me alongar aqui; :/
O jogo possui um gráfico infantilizado, com personagens “chibi” (corpos pequenos e cabeças desproporcionais) num mundo cúbico a lá Minecraft. O game em si não difere de outros MMORPG: as classes não possuem muita inovação, sistema de Dungeons e grinding para upar e conseguir itens de forja. A lore também é bem batida, colocando um “clássico” conflito entre luz x trevas.
Com base no parágrafo anterior, você pode se perguntar “mas qual o motivo desse game fazer tanto sucesso?”. Mesmo apresentando mais do mesmo, ele consegue ser bastante divertido e possui tantas coisas para fazer que os clichês começam a ser ignorados. Segue uma lista de algumas das dinâmicas que me chamaram a atenção:
1. Performance Musical: logo no início, podemos ganhar um instrumento musical. As opções vão de pianos até baterias. Ao clicarmos nele, uma janela se abre com um teclado com notas musicais, ou seja, podemos tocar qualquer música. Nas ruas das principais cidades, é comum ouvir players tocando “Bella Ciao”, temas de animes e de jogos. Podemos também escrever partituras para deixar tocando no automático.
2. Arquitetura e Design de Interiores: Cada player ganha uma casa gratuitamente ao decorrer do gameplay. Nela você pode, seguindo uma linha bem Minecraft, customizar livremente, adicionando também pontos de mineração e coleta para suas forjas. Também podemos ganhar prêmios e XP se tivermos uma casa bem feita.
3. Customização: a criação do personagem é um dos elementos mais famosos dos RPGS, o famoso “quatro horas para criar o char”. O MapleStory2 possui bons elementos na criação, com uma vasta gama de cabelos, rostos e outras coisas, além de poder destravar mais no decorrer dos leveis. Mas, o maior louro nesse quesito é a capacidade de criar itens cosméticos, como armas, roupas e blocos para a casa, e vendê-los na loja de cash! Nos fóruns já existem pessoas lucrando com a confecção de modelos para a criação desses itens, e referências a filmes e animes são comuns graças ao empenho da comunidade.
Maplestory2 não é perfeito. Possui mesmices, momentos enfadonhos e alguns bugs (o que é normal para um jogo no Open Beta). Mas os seus pontos positivos superam, e muito, os negativos. Jogar esse MMO me trouxe uma diversão que não sentia a muitos anos com um RPG online. Nos últimos tempos, joguei MMOs muito bons, como GuildWars2 e The Elders Scrolls Online, mas nenhum deles me trouxe a sensação de ser uma criança de nove anos de novo e estar jogando Ragnarok numa tarde de sábado.
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