Quando assisti ao trailer de Hi Score Girl pela primeira vez, achei incrivelmente entediante. Talvez por conta de, hoje em dia, existirem muitos animes desse gênero que envolvem jogo (como Overlord, Sword Art Online e afins), eu estava fugindo desse tipo de anime. Por incrível que pareça, quebrei a cara. Não tinha nada a ver com o que eu esperava. Apesar de ter lido a sinopse do anime e assistido ao trailer, não pensei muito em como seria o anime.
Partindo para a sinopse: “A história segue Yaguchi Haruo, um garoto da sexta série no ano de 1991 que ama videogames. Na escola ele não é popular e não se dá bem com os professores. Os únicos com quem ele se dá bem são os videogames. Um dia ele encontra Oono Akira no fliperama, uma garota de sua sala que é inteligente, popular e adorada pelos professores. Ambos se enfrentam em uma partida de Street Fighter II e continuam por um bom tempo, até que Haruo desiste após perder 30 partidas. Akira se mostra invencível em qualquer jogo. Akira começa a seguir Haruo em todas as suas partidas para derrotá-lo, sendo esse um começo de uma estranha amizade. ”
Eu nasci em 1996, mas acabei pegando o finalzinho do SNES (ou Super Nintendo) e lançamento do Playstation 1 (como sou fissurado desde pequeno, eu tenho algumas boas lembranças). Eu tive o SNES até uns 12 ou 13 anos e meus pais (eu não tinha a consciência que eu tenho hoje) o doaram. Joguei bastante Street Fighter II, Super Mario World, Bomberman e afins. Quando comecei a assistir a série, senti uma baita nostalgia de ver alguns jogos que eu nem lembrava mais no cotidiano.
Como é um anime pequeno (12 episódios, 3 OVAs e previsão para segunda temporada em outubro de 2019), não é nada que toma muito tempo ou energia para assistir. O anime é um slice of life (fala sobre a vida cotidiana), sem nada extraordinário ou paranormal (no máximo, as ilusões do Haruo em que ele fala mentalmente com personagens dos jogos). Gostei da trama e do enredo, fugindo um pouco dos clichês que acontecem nos animes.
Pequeno spoiler adiante (episódio 3, salvo engano). Se não quiser ler, por favor pule um parágrafo!
Das cenas do anime, a única que realmente me deixou um pouco sentimental (fiquei tristaço assistindo) foi logo no início, quando Akira precisa mudar de cidade com os pais, deixando Haruo para trás. Na cena de despedida deles, em que Akira já tinha recebido os presentes de todas as pessoas da sala e apenas Haruo não tinha comprado nada para ela (por considerar que ela já tem tudo o que quer), eis que ele aparece com um anel que eles ganharam numa máquina de garra (aquela que tem uma garra de metal que você pega um brinquedo surpresa) e oferece para ela. Nisso, ela corre para os braços dele e chora. Sério, é um choro de apertar o coração. A expressão dela de perder um amigo que tinha feito (quase que o único amigo dela), sendo que, aparentemente,e ela tinha desenvolvido sentimentos por ele. Depois disso, o anime dá uma aliviada, só tendo uma cena de mesma importância ou um pouco menos lá para o final do anime, mas não vou dar spoiler disso aqui.
Finalizando, eu recomendo fortemente. Uma abertura deliciosa de se ouvir, os personagens interessantes e cativantes, e, sinceramente, vou ficar com saudade. Agora só resta esperar até outubro para poder assistir à segunda temporada (vou me segurar para não ler o mangá). Por hoje é só, até a próxima, minha gente!
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