Já começo esse texto dizendo: eu nem sabia que o dia 13 de Julho era o Dia Mundial do Rock, não sou muito apegado a estes detalhes, principalmente aos detalhes do mundo da música. Meu consumo musical é muito simplificado: eu aperto o play e aproveito, só. Muitas vezes escuto músicas sem nem saber o nome delas. Porém meus queridos colegas deste site me convidaram para fazer algum texto para a semana do rock, o que pra mim não é nada fácil. Mas é um desafio, né? Então vamos nessa!
Pois bem, logo que o convite foi feito eu já sabia sobre o que iria escrever. Contrariando todo o parágrafo anterior, tem uma banda que, sim, eu pesquisava o nome dos CDs, músicas, músicos etc. Essa banda é o Angra, um grupo de Power Metal formado atualmente por Rafael Bittencourt, Felipe Andreoli, Fabio Lione, Bruno Valverde e Marcelo Barbosa. Entretanto o Angra tem uma história muito longa e rica, e não dava pra falar sobre tudo, por isso precisei pinçar um momento da banda.
Pensei e não me restou dúvida: o Temple of Shadows é o meu álbum favorito desta banda, que é a minha banda favorita. Apesar de reconhecer e amar o gigantismo dos CDs anteriores, do período em que André Matos era o vocalista, nada supera o Temple of Shadows.
Tudo começa com o conceito absurdo que elaboraram para o álbum. Acompanhamos um cavaleiro, conhecido como O Caçador da Sombra, e suas dúvidas e conflitos internos durante as cruzadas, no final do século XI. Essa concepção, pelo que andei pesquisando, foi escrita por Rafael Bittencourt, o segundo guitarrista da banda. Então já fica o recado: vai escutando tudo sempre prestando atenção nas brilhantes letras. Adianto isso porque não vale ficar aqui explicando e descrevendo todos os detalhes. Vai lá e aproveita a experiência completa!
No quesito mais técnico musical, é simplesmente impossível não elogiar o trabalho inteiro do Angra. Todos os integrantes são extremamente virtuosos nos seus respectivos instrumentos. As composições de bateria, guitarra e baixo são impecáveis. É para deixar qualquer um boquiaberto. E ah, não posso esquecer de falar dos vocais do Temple of Shadows. Muitos consideravam que Edu Falaschi, o vocalista da banda na época deste álbum, vivia à sombra do vocalista original André Matos, o que não era nada simples. No Rebirth, primeiro cd com Edu, ele já havia mostrado ser um excelente substituto, mas no Temple of Shadows foi diferente. Os vocais ficaram simplesmente perfeitos, não há nada para ser criticado. Definitivamente a escolha certa.
Já deu pra entender que eu sou completamente apaixonado por esse álbum, né? Então, para finalizar, gostaria de destacar algumas faixas que são excepcionais.
A Spread your fire, segunda faixa, já começa arregaçando tudo, mostrando a que veio. Power Metal valendo! As outras músicas acompanham a pegada, mas vale chamar atenção para Waiting Silence, The Temple of Hate, Winds of Destination e a minha favorita, Late Redemption.
Bom, é basicamente isso que me sinto capacitado de falar. Vai lá e dá essa moral para a maior banda de metal brasileira!
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