The Old Guard é um filme de ação e ficção científica que estreou neste ano na Netflix. Como era de se esperar de qualquer filme com Charlize Theron no elenco, ele não deixa a desejar nas cenas de luta muito bem coreografadas.
Depois de ver Atômica (2017), eu queria mais ação e caí em The Old Guard. Fui despretensiosa, esperando somente ação, mas me deparei com o sobrenatural. A “Velha Guarda” do título era composta por quatro imortais — isso mesmo!
Depois de descobrir e confirmar esse fato, James Copley (Chiwetel Ejiofor) tenta capturá-los para futuras pesquisas, para, quem sabe, descobrir uma maneira de driblar a morte e assim beneficiar a humanidade. Pelo menos era o que ele achava, até o ganancioso Steven Merrick (Harry Melling) aparecer.
Liderada por Andrômaca “Andy” (Charlize Theron), a Velha Guarda conta ainda com Booker e o casal da trama, Nicky e Joe. Os imortais possuem uma conexão entre eles e, em um sonho, eles descobrem que uma nova soldada acabou de ganhar a imortalidade.
Nile, personagem interpretada por Kiki Layne, começa a encarar olhares desconfiados de suas colegas depois de se recuperar, sem um arranhão, de um corte profundo na garganta e da morte certa. Andy aparece para resgatá-la das mãos curiosas e destrutivas do governo e conta a ela um pouco sobre como é ser imortal.
Baseado na história em quadrinhos homônima, o filme não explica o porquê de a imortalidade aparecer nem diz quanto tempo eles têm até que ela acabe. Ainda assim, percebi que todos eles eram soldados bondosos, que buscavam fazer o bem e usar suas habilidades em prol de algo maior.
Ao contrário do que ocorre em muitos filmes do gênero, Nile não tem um final ruim ou se dá mal — muito pelo contrário: é ela quem salva Andy e os outros depois que eles são capturados. Nile é uma personagem negra e aparece em um estágio mais avançado do longa, então felizmente a história não foi por esse caminho.
A trilha sonora é incrível. Eu já conhecia algumas bandas que a compunham, como Madalen Duken, Ruelle e M.I.A., e fiquei feliz de ouvi-las ao longo da trama. Pela maneira como a trama terminou, acredito que teremos um segundo filme e anseio por isso. Por conta da pandemia, estima-se que ele seja lançado em 2022 ou 2023, mas vamos torcer para que esse prazo seja menor.
Outro fato marcante na história é o uso de diversos tipos de artes marciais, desde combate com espadas a armas e técnicas mais modernas, afinal os soldados da Velha Guarda têm nada menos que alguns séculos de idade. O machado que Andy carrega é um lábris tático, uma arma típica utilizada pelas Amazonas, feito sob medida para ela.
Ainda que seja uma história bastante interessante, The Old Guard foi bem superficial e poderia ter explorado muito mais sobre a vida dos personagens com tantos séculos de existência. Aposto que conteúdo não ia faltar. Se quisessem fazer uma série sobre eles, garanto que eu acompanharia de muito bom grado.
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