A quinta temporada de Arrow terminou com o vilão, Adrian Chase, cometendo suicídio para causar a explosão de toda a ilha Lyan Yu e com os flashbacks dos tempos de Oliver na ilha alcançando o ponto de partida da série na primeira temporada.
[Possíveis spoilers abaixo]
A sexta temporada começou com a missão de mostrar as consequências da explosão da ilha e como os heróis fugiriam de lá, porém não é o que a série entrega. Ao invés disso, há uma passagem temporal de seis meses que mostra superficialmente as consequências dessa explosão para os personagens.
Os primeiros episódios ficam focados na tentativa de Oliver de se aproximar de seu filho, William, após a morte de sua mãe na ilha, o que não é tão bem desenvolvido, visto que em o problema é resolvido rapidamente.
Além disso, temos mais uma vez a ameaça da revelação da identidade secreta de Oliver como o Arqueiro, que, dessa vez, não acaba em um episódio com Oliver conseguindo se safar e permeia toda a temporada, servindo até como arma para o grande vilão desse ano.
Até a última cena do mid-season finale, há várias tramas paralelas que deixam a impressão que não haverá uma ameaça principal que o arqueiro deverá enfrentar. Mas é revelada a formação de uma “quadrilha” composta pelo hacker Cayden James, Anatolly e Ricardo Diaz, que se mostra o verdadeiro vilão da temporada.
Diferente de Adrian Chase, que queria vingança contra Oliver, Diaz o ver como um grande obstáculo para que ele consiga o controle de Star City, o que ele quase consegue ao subornar toda a infraestrutura da cidade e encurralar Oliver. Um dos melhores episódios, senão o melhor, é focado em Ricardo, mostrando seu background e motivações.
Há uma tentativa de Quentin se aproximar da doppelganger da Laurel, que poderia não existir. Todo esse processo, com uma vilã assassina implacável começando a se sensibilizar pelo “pai” e ficando boazinha é bastante forçado e causa uma sensação de que está sendo empurrado “goela abaixo” do espectador.
É evidente a tentativa da série de voltar às suas origens, se afastando do universo místico que tentaram implantar na terceira e na quarta temporada. Porém, o que torna essa tarefa difícil é o personagem parecer não evoluir, dando um passo para a frente e dois para trás com a mesma ladainha de “Oliver, você só afasta as pessoas ao seu redor”. Isso é bastante cansativo. É hora de os escritores superarem isso e seguirem em frente para desenvolver o personagem.
Outro ponto que segura a série é essa equipe a la “Power Rangers” que criaram. Se limitassem isso a no máximo dois ajudantes e em episódios pontuais poderia ser melhor, pois, coincidentemente, o auge da série foi quando o único herói era Oliver, o que possibilitou o desenvolvimento de melhores tramas.
Agora só nos resta aguardar a sétima temporada que já tem a missão de dar uma conclusão para questões que ficaram em aberto no season finale. Essa série ainda tem muito potencial, vamos ter esperança.
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