Imagine visitar desertos, civilizações diversas, selvas densas, praias, trilhas e montanhas cobertas de gelo, tudo numa única viagem. Seria uma aventura e tanto. Mas, sem dinheiro, documentos, hotel, e transporte, seria praticamente impossível. Pois bem, foi exatamente isso que o jovem americano Christopher McCandless fez. O mais interessante é que isso se deu de maneira um tanto proposital. Chris era um jovem de família, tinha boas condições materiais e formação universitária. Então por que decidiu abandonar tudo e viver em condições extremas?
O objetivo principal de Chris não era simplesmente conseguir chegar ao Alasca, mas, como ele mesmo dizia, era se libertar de um falso ser interior que tem dominado o homem através da sociedade e do controle. Para ele, o prazer da vida não se encontra primeira e unicamente nas relações humanas, mas em tudo que está à nossa volta, na natureza, de fato. Ele não queria mais depender dos pais, do governo, das coisas e do dinheiro. Em 1990, Chris doou tudo que havia na sua conta bancária para uma instituição de caridade, destruiu seus documentos e cruzou o país no seu carro, que foi abandonado por ele em um Lago do Arizona. Daí em diante, Chris passou a viajar apenas caminhando e pegando caronas. Durante sua viagem, Chris passou por trilhas, dormiu em cavernas e cruzou rios. Conheceu diversas pessoas, fez amigos e os influenciou com o seu modo de ver as coisas. Ele registrou tudo que podia em seu diário e sempre rabiscava os livros que carregava consigo. O grande clímax dessa viagem acontece quando ele finalmente chega ao Alasca e encontra um ônibus abandonado, que serve de bastante apoio para ele.
Agora, falando menos do personagem e mais do filme, baseado em fatos reais, com certeza é um dos meus preferidos. Principalmente, porque sou apaixonado por drama e aventura. Recheado de cenas coloridas e detalhes criativos que vão emocionar você. Direção de fotografia espetacular e conta com uma trilha sonora magnífica feita por ninguém mais, ninguém menos que Eddie Vedder, vocalista do Pearl Jam, que gravou um álbum completo só para o filme – uma verdadeira obra de arte.
Em resumo, esse filme não é só mais um drama com bons atores, é uma verdadeira história contada de maneira emblemática que o mundo precisa conhecer.
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