Aos amantes dos mascarados de Salvador Dali, que estavam desacreditados sobre a continuação da série, que afirmavam que deveria ter se encerrado na segunda temporada, trago boas notícias sobre a terceira temporada: a Netflix acertou ao investir mais na produção da atual temporada, trazendo melhoria na gravação das cenas percorrendo suas filmagens ao redor do mundo (Argentina, Panamá, Italia, etc).
Outro grande acerto foi a ingressão de novos integrantes ao grupo, alguns não conhecidos, e outros já adorados pelos fãs, como a inspetora Murillo (Lisboa) e a refém Monica (Estocolmo). Os novos mascarados trazem à equipe mais dinamismo, fazendo com que a equipe tenha mais união, dando ao espectador um lado mais humano e emocional dos personagens). Mais um ponto positivo, que vale destacar, é que o roteiro continua acertando, trazendo flashbacks sobre a arquitetura do novo plano, buscando fazer com que o espectador foque mais ainda na série.
O maior acerto desta nova temporada, vale ressaltar, foi realmente o enfoque na personalidade dos personagens, dando destaque principal aos flashbacks de um personagem que pensávamos ter encerrado sua trajetória na segunda temporada, que foi quem arquitetou todo o plano que o Professor utiliza na terceira temporada.
Como toda série é passível de críticas, temos um forte ponto negativo, em que a série perdeu o fator surpresa, é aquele velho mais do mesmo, então, se o espectador estiver buscando um novo enfoque, que a série se passará com eles fora de um banco fugindo da polícia, infelizmente irá se frustrar, pois, nesta nova etapa, vemos mais uma vez o Professor reunir sua equipe, só que com o intuito de resgatar um de seus integrantes (Rio) que fora capturado pela polícia. Na tentativa de resgatá-lo, eles invadem o Banco da Espanha para poder negociar o resgate de seu comparsa.
Para conseguir o resgate de Rio, a equipe passa a contar com o apoio de muitos admiradores, que apoiam seus atos como resistência e revolução. A equipe passa a mostrar ao povo os erros da política Espanhola, como afrontar os Direitos Humanos ao prender e tortura ilegalmente o personagem Rio e fazer com que o mundo se questione em relação a integridade política e o que escondem do povo.
Por fim, é uma temporada que vale a pena ser assistida, porém é preciso enfatizar que a Netflix poderia ter se dedicado mais em desenvolver seus personagens em um ambiente diferente, além de um banco.
P.S.: Para os fãs de La Casa de Papel, uma boa notícia: teremos uma quarta temporada!
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