Conhecido por um grande sucesso do gênero de terror, Ari Aster retorna às telonas com uma nova produção, Midsommar, thriller que chega com o diferencial de ser um terror que se passa pelo dia, diferente de outros do gênero onde todos os acontecimentos assustadores ocorrem à noite. Mas será que é bom?
A trama começa com Dani (Florence Pugh) tendo seus pais e irmã mortos de forma chocante. Para lidar com o luto, ela se convida para uma viagem que o namorado, Christian, fará com os amigos para a vila de um deles na Suécia para estudar os costumes de sua comunidade durante o festival do solstício de verão. É aí que o que parecia ser uma viagem feliz para espairecer se torna o maior pesadelo de todos eles.
A princípio parece que o filme vai seguir os clichês de terror com jump scares gratuitos com criaturas demoníacas sendo jogadas na tela, mas o longa quebra com esse clichê e segue um caminho diferente, com um terror psicológico a partir de uma tensão crescente que se sustenta no fato de nós, espectadores, sabermos o que está rolando, mas os personagens, em sua inocência, nem imaginam, o que gera um desconforto de uma vontade de gritar para eles fugirem de lá.
O longa é cheio de cenas aleatórias, com várias coisas inusitadas acontecendo. Existem cenas que, de tão surreais e fora do que estamos acostumados, chegaram a me arrancar muitas risadas, mesmo que o que estivesse em tela devesse, supostamente, causar uma outra emoção.
Ao fim do filme, ficou um sentimento de raiva e incredulidade com tudo que aconteceu e a impotência, visto que tudo que acontece ali sai impune, pois é uma comunidade escondida e isolada do mundo exterior.
Midsommar é vendido como um filme de terror, mas é mais um suspense com algumas cenas de horror. Apesar de possuir 2 horas e 20 minutos de duração, não se sente o tempo passar de tão imersos que ficamos na história. Se não sabe o que ver e está acostumado a filmes do gênero, fica aqui a recomendação.
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