É impossível, pelo menos uma vez neste ano, que você não tenha ouvido falar ou visto algo na internet sobre o novo FPS em que a Riot está investindo, o VALORANT. Gráficos bonitos, mecânicas singulares (parecidas com outros FPS, mas chegaremos nesse ponto), jogabilidade razoavelmente realista e um hype absurdo. Será que vale a pena investir seu tempo?
A Riot Games é uma empresa que, no contexto da atualidade, dispensa apresentações formais. Todos conhecem a criadora do famoso League of Legends, lançado oficialmente em outubro de 2009. Me lembro de ter experimentado o jogo na época em que só estava disponível no servidor norte-americano, com um ping relativamente alto (180-200), e não curti muito por causa disso. Anos depois, já na segunda temporada do lolzinho – apelido carinhoso dos gamers brasileiros –, ele foi lançado no servidor brasileiro e comecei a jogar mais.
De lá pra cá, tanto o jogo quanto a Rito Gomes – outro apelido da comunidade tupiniquim – vêm ganhando nome e espaço no mercado. O jogo tem uma comunidade bem ativa e campeonatos diversos, com premiações que vão de pontos de compra no jogo – os famigerados RPs, ou Riot Points, adquiridos com dinheiro real – até milhões de reais para a equipe vencedora.
Já a Rito emplacou em 2019 sua versão de Auto-Chess, chamada Teamfight Tactics ou sua abreviação TFT. O jogo fez bastante sucesso e hoje em dia, menos de um ano depois, já conta com campeonatos no mesmo esquema do League of Legends. Também em 2019, a Riot anunciou mais três jogos: um card game (com uma pegada leve de Hearthstone e Magic: The Gathering) chamado Legends of Runeterra, um jogo de luta chamado temporariamente de Project L e um jogo de tiro em primeira pessoa chamado Project A (conhecido hoje como VALORANT). Além deles, também foi anunciada uma versão mobile do clássico lolzinho, chamada League of Legends: Wild Rift. Depois de anos somente com o LoL, foi muito interessante a tentativa de emplacar novos jogos no competitivo.
VALORANT está atualmente em beta fechado no servidor norte-americano e agora também estará no servidor brasileiro – ou está, dependendo de quando você estiver lendo isso: o início do beta fechado no Brasil foi confirmado para 05/05/2020.
Até o momento, é o único jogo que não se passa no universo de League of Legends. Ele tem uma pegada de CS:GO com Overwatch, e até recebeu apelidos como CSWatch ou OverGO. Explicando melhor, é um jogo de tiro tático como o CS (onde você planta a bomba e defusa a bomba), mas cada personagem tem habilidades e características individuais. É um jogo leve, com requisitos realmente mínimos para jogar: para jogar sem problema com até 30 frames por segundo (ou fps),basta ter um Core i3-370M (primeira geração) e 4GB de RAM, o que é pouco para os jogos de hoje. Já para rodar nos 60 fps, que é mais agradável de jogar, você precisa de um Core i3-4150, os mesmos 4GB de RAM e uma GeForce GT730.
Até o momento, não vi defeitos no jogo. Os personagens são equilibrados do seu jeito: pra mim, quando todo personagem é quase forte demais, tá equilibrado. Já algumas armas estão precisando de um certo balanceamento, particularmente a Judge, a .12 automática de 1.500 dinheiros. O jogo é 5v5, na mesma pegada do CS:GO, divertido e bem balanceado, e tem o esquema de 13 vitórias para encerrar a partida, seja ela ranqueada ou não. Pra mim, esse é um ponto forte, pois o modo casual do CS:GO é 8v8, sem distinção de voice chat e sem ponto de vista dos jogadores (aliados mortos podem ver inimigos etc).
Por fim, um dos melhores detalhes na minha opinião: ele foge da individualidade da arma como o Overwatch faz e, ao mesmo tempo, também corre de precisar investir em armas como a maioria dos jogos de tiro (CrossFire, PointBlank, Combat Arms e afins). VALORANT segue a mesma linha de raciocínio do CS, onde você compra suas armas no início da rodada e recebe dinheiro conforme seu desempenho.
Tendo em vista que o jogo ainda não está finalizado, essa é uma breve apresentação do jogo enquanto está no beta fechado. Pode haver muitas mudanças, então o que podemos fazer é esperar sentados e curtir o que estiver vindo. Bom, agora é ver streams de outros jogadores para pegar a chave do servidor brasileiro e começar a jogar. Vale muito a pena, caso você seja um jogador de FPS. Principalmente você que tem interesse em se tornar pro-player, já que o jogo está apenas começando e, tendo em vista o histórico de 10 anos de League of Legends, a Riot aparenta manter os jogos a longo prazo.
Então crie uma conta na Twitch, vincule à sua conta na Riot Brasil e se jogue de cabeça!
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