Lançada pela Netflix em julho de 2017, Castlevania é a adaptação animada da aclamada franquia de mesmo nome. A série conta os eventos do Castlevania III: Dracula’s Curse, onde, após sua esposa ter sido morta nas mãos da Igreja sob acusação de bruxaria, o Conde Vlad Drácula Tepes evoca hordas do Inferno para erradicar toda A vida humana das terras da Wallachia.
O protagonista da série é Trevor Belmont, último filho da lendária família caçadora de vampiros e demônios. Os membros da família Belmont foram excomungados e exilados da Wallachia pelo medo que a Igreja tinha de seus poderes, porém, com a constante ameaça do demoníaco exército do Drácula, Trevor deverá voltar a exercer o ofício de seu clã. Além de Trevor, a co-protagonista é Sypha Belnades, a neta do Ancião dos Oradores, uma ordem de eruditos e colecionadores da sabedoria popular.
Apesar do lançamento recente, a série já tinha indicativos de produção desde 2007. Warren Ellis, conhecido por seus trabalhos na série animada da Liga da Justiça e nos animes da Marvel, vem trabalhando nesse projeto desde aquele ano, porém só conseguiu alavancar em 2012 após se unir à Adi Shankar.
Apesar de ter tido sua dublagem original muito criticada, o elenco da série conta com nomes de peso: Trevor é dublado por Richard Armitage (Thorin Oakshield na trilogia The Hobbit) e Drácula é feito por Graham McTavish (Dwalin em The Hobbit, e dublador em games como Assassin’s Creed, CoD e Dragon Age).
Contando com apenas quatro episódios de 20 minutos, a primeira temporada foi sucesso de crítica – conquistando 86% de aprovação no Rotten Tomatoes – de público, conseguindo ser umas das séries com mais recomendações na Netflix nos EUA, Japão, Brasil e Alemanha.
Desde o anúncio da série animada de Castlevania, entrei de cabeça no hype. Sou fã da franquia desde que joguei o Aria of Sorrow para GBA e o Symphony of the Night no Playstation. Entretanto, mesmo animado com essa produção, tive o receio de ser mais uma falha tentativa de adaptar um game para o cinema/TV. Felizmente, a série não me decepcionou em quase nada. A animação e a arte estão lindíssimas, o enredo foi muito bem elaborado e os protagonistas são bastante carismáticos. Porém, alguns pontos não me agradaram, como os pouquíssimos episódios – dando a parecer que foi mais uma “temporada teste” – e os momentos de humor que destoam totalmente do tom sombrio e de extrema violência do material trabalhado.
Os momentos que mais me chamaram a atenção foram a cena da execução de Lisa Tepes no primeiro episódio, bem como a maldição que o Drácula joga na Wallachia logo após isso, e a cena da Catedral no último episódio (que não posso entrar em detalhes para não dar spoilers).
A segunda temporada está agendada para ser lançada no final de outubro e contará com 8 episódios. A terceira ainda não tem uma data de lançamento, porém já está confirmada e em produção.
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