Depois das últimas quatro temporadas super bem avaliadas, já podemos criar expectativas de que essa série continuará por muitas outras temporadas? Por favor, sim!
No meio do ano passado, estreou na Netflix uma nova mini-temporada, que só tem quatro episódios, da série Queer Eye. Dessa vez, o Fab5 foi para o Japão! Sim, depois de todas as temporadas anteriores terem sido filmadas nos Estados Unidos, a produção mudou completamente os desafios.
E, assim como nas temporadas anteriores, Antoni, Tan, Bobby, Jonathan e Karamo mudam a vida dos participantes, focando nos aspectos de culinária, moda, arquitetura, beleza e cultura, respectivamente. Uma mudança total na forma de como os participantes se vêem e interagem com outras pessoas. Em um momento em que tanto se fala sobre “amor próprio”, os Fab5 mostram como fazer isso na prática. Se ainda não conhece a série, preciso te contar algo fundamental: todas as mudanças são incríveis independentemente de qual apresentador foi responsável, mas o que realmente conquista o telespectador são as conexões que eles constroem com os participantes em cada episódio.
Bom, como disse antes, essa foi a primeira temporada gravada fora dos Estados Unidos, o que causou alterações no olhar da série, principalmente na questão cultural. Essa questão foi bem abordada, através de explicações simples, mas que fazem com que quem assiste a série entenda o contexto cultural em que os participantes estão inseridos. Fortalecendo o storytelling que é criado em cada episódio, além de Antoni, Tan, Bobby, Jonathan e Karamo, temos a modelo japonesa Kiko Mizuhara, que colabora principalmente falando sobre a cultura japonesa.
Em algumas temporadas anteriores, o Fab5 fez transformações também em homens, e isso se repete na temporada Queer Eye: Luz, Câmera, Japão! (Queer Eye: we’re in Japan!). A série conta com apenas quatro episódios, sendo dois com homens (Kan e Makoto) e dois com mulheres (Yoko e Kae). É possível perceber pelas histórias que a produção buscou participantes bastante diferentes entre si e que representam públicos também distintos, o que faz com que evite repetições.
(Pode conter spoilers a partir daqui)
A primeira participante a quem somos apresentados é a Yoko, uma enfermeira muito querida por todos que dedicou sua vida a cuidar de seus pacientes, mas que há alguns anos não cuida de si. Bom, a verdade é que essa história não é tão incomum assim, mas um ponto interessante é a visão que é apresentada sobre as mulheres mais velhas e fora do padrão. Yoko realmente não consegue se enxergar como uma mulher linda.
O segundo participante é Kan, um jovem homossexual que não consegue ser ele mesmo no Japão. Durante o período da faculdade, ele foi para a Inglaterra, onde conseguiu ser ele mesmo de todas as formas possíveis, inclusive começando um relacionamento. Porém, depois de voltar para o Japão, ele não conseguiu viver livre, da mesma forma que no outro país. A missão do Fab5 foi transformar Kan e fazer com que ele possa ser ele mesmo.
No terceiro episódio, conhecemos Kae, uma jovem ilustradora que está começando sua vida profissional ainda cheia de inseguranças. Além disso, o episódio mostra um pouco mais sobre os mangás e do sonho de Kae de ser uma grande ilustradora nessa indústria. Nesse episódio ,também temos a presença da comediante japonesa Naomi Watanabe, que, junto com o Fab5, mostra a Kae uma forma mais amorosa de se ver.
Por fim, temos Makoto, um diretor de rádio que precisa descobrir como melhorar a relação com sua esposa. Depois de alguns anos de casados, as coisas não estão bem — para não dizer que estão um completo caos. Acredito que esse foi um dos poucos episódios em que o Fab5 ajudaram a salvar um casamento. Se você lembrar de mais algum, conta aqui embaixo 😉
(Livre de spoilers a partir daqui)
Assim como as outras temporadas, Queer Eye: Luz, Câmera, Japão! não decepciona. Em cada episódio a história do participante é muito bem trabalhada, e mesmo em pouco tempo a série proporciona uma conexão com o telespectador que é fundamental para seu sucesso. Um ponto que vale muito a pena destacar é que as reformas nos ambientes realmente foram espetaculares! Isso não significa que o trabalho dos demais integrantes do Fab5 não foi bom, mas realmente Bobby foi incrível.
Particularmente, gosto muito de séries mais leves, que fazem com que a gente conheça diferentes realidades e que tornam o dia mais “de boa”, para dar uma respirada porque às vezes a realidade é real demais! (kkkk)
Brincadeiras à parte, se você busca uma série assim, dê uma chance para Queer Eye, e, se já conhece, conte aqui o que achou!
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