Muito possivelmente a maioria dos amantes de games já jogaram ou pelo menos ouviram falar de The Last Of Us. Lançado originalmente em 2013, ele mudou o patamar quando se trata de jogos com história cinematográfica.
A história se passa nos Estados Unidos, em um mundo devastado por um fungo chamado Cordyceps, que acaba transformando os infectados em monstros canibais. Resultado: caos instaurado em todo o planeta. É nessa situação que nossos protagonistas se conhecem. Joel, um homem inicialmente por volta dos trinta anos de idade, vive com sua filha Sarah no Texas. Quando a pandemia se inicia, ao tentarem fugir de casa, Sarah acaba baleada e morta por um militar.
Vinte anos se passam e Joel, agora em Seattle com seu irmão Tommy, conhece Ellie, uma menina órfã com seus catorze anos que já nasceu no mundo pós-apocalíptico e é extremamente rebelde. Os dois acabam viajando juntos, pois a líder de um grupo de sobreviventes chamado Vaga-Lumes encarrega Joel de levar Ellie até um ponto de encontro do grupo no centro da cidade. Então os dois entram em uma jornada através da cidade, enfrentando diversos tipos de inimigos que vão muito além dos infectados com os esporos do fungo.
De início, Joel e Ellie não se dão muito bem, principalmente por conta do estilo superprotetor do homem, intensificado com a perda de sua filha anos antes. Porém, ao decorrer da jornada, os dois vão desenvolvendo uma relação de amizade, respeito e afeto e se tornam capazes de fazer qualquer coisa um pelo outro. Além disso, a menina esconde um segredo muito importante para o futuro da humanidade, e que também justificaria sua jornada. Ellie na verdade é imune à infecção do fungo, ou seja, pode significar a única esperança desse mundo inerte.
No final, o jogo acaba sendo muito mais sobre as relações humanas e sobre o que o ser humano é capaz de fazer em situações extremas do que apenas um shooter de zumbis qualquer. Ele nos mostra diversos grupos de sobreviventes, que têm seus próprios princípios e atuam de diferentes maneiras para conseguir suprimentos e um meio de permanecer vivos.
Entrando agora em questões de jogabilidade, The Last of Us continua incrível. A produtora Naughty Dog pegou a base que criou na franquia Uncharted e elevou o nível. Controles fáceis, intuitivos e com uma responsividade incrível tornam a experiência de jogar muito prazerosa. O jogo de tiro em terceira pessoa se torna muito competente e nem um pouco repetitivo, pois as diversas áreas trazem modos diferentes de passar pelos inimigos. Com um sistema de ouvir os infectados e não se deixar ser ouvido por eles, ele ainda une elementos de furtividade a um combate brutal e violento por parte do Joel, que pode utilizar armas corpo a corpo, armas de fogo ou até mesmo os próprios punhos para se proteger das variadas ameaças encontradas pela jornada.
Esquemas de criação e aperfeiçoamento de armas também estão presentes em The Last of Us, trazendo uma variedade de opções de estilo de jogo e de diferentes armas. Essas criações se dão por meio de peças coletadas durante a jornada, o que quase obriga o jogador a explorar todo o cenário existente. Também há uma espécie de árvore de habilidades que se dá por meio de pílulas coletadas pelo cenário.
Em certo momento da história, controlamos Ellie e a jogabilidade muda um pouco. A menina valoriza muito mais a furtividade, usando seu arco para eliminar as ameaças. Como não tem a força de Joel, essa acaba sendo a opção mais viável, que nos dá um gostinho de como seria o segundo jogo da série.
É complicado citar algum ponto negativo no jogo que é considerado por muitos o melhor da sétima geração de consoles. Talvez algum ponto de seu desempenho no Playstation 3 tenha desagradado alguns, já que rodava em 30 frames por segundo. Porém isso foi resolvido com a remasterização para Playstation 4, que traz os 60 frames por segundo e visuais ainda mais incríveis.
Colecionando prêmios, The Last of Us é uma experiência que certamente vale a pena ser jogada.
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