É um ano promissor para a AMD.
Além da melhora de performance em seus Ryzen Refresh, que já prometem um aumento de 10%, e de melhores latências de memória RAM, os novos Ryzen para desktop vêm com placas Vega integradas, o que é uma incrível sacada da AMD em tempo de placas gráficas escassas. Gostemos ou não das Radeon, elas vão garantir pelo menos uma melhor jogabilidade que as Intel Graphics que, diga-se de passagem, a própria Intel colocou as Radeon Vega em seus processadores para notebook com memórias HBM, o que vai garantir à Intel menos calor, mais processamento e um maior alcance gamer e, à AMD, lucros que foram reforçados no quarto trimestre de 2017 quando obteve US$ 958 milhões.
Voltando aos desktops, os dois modelos anunciados:
Tabela tirada do Adrenaline
Para podermos ter uma noção, a Radeon 550 tem 8 unidades computacionais, já a 560, de 14 a 16. Então, teremos bons chips gráficos, principalmente se a grana estiver curta e quiser ir para uma plataforma que ofereça uma jogabilidade mínima para jogos atuais. Vale a pena lembrar que o Ryzen 2400 tem 704 núcleos que fica acima da Radeon 550 com seus cerca de 500 núcleos e abaixo da Radeon 560 com seus 1024 ou 896 stream processors, além de que o novo Ryzen vem com clock base maior, o que promete bastante desempenho (esse artigo foi escrito usando um Ryzen 1400). Vale lembrar que, apesar de ser um grande avanço, a comunicação fica por meio das memórias RAM (entre GPU e CPU) que é uma velocidade bem menor de fluxos de dados da DDR4 para as GDDR5 ou HBM 2 que a AMD usa em suas placas de vídeo dedicadas.
Já na linha mobile, mais uma vez a AMD ajuda a fomentar o mercado aumentando os núcleos dos seus processadores com um consumo de energia muito baixo com bom processamento gráfico. A própria ASUS está lançando um notebook com o Ryzen 7 com 8 núcleos com 16 threads. A Intel contribui com os lucros da AMD ao ficar confusa tanto com o spectre quanto com o meltdown. A empresa lançou um patch e depois pediu para não atualizar e está sofrendo processos coletivos e continua com sua plataforma dos coffee lake caríssima aceitando placas-mãe z370 e dizem as más-línguas que essa nova arquitetura poderia usar placas da 7ª geração, e olha que quem falou isso foi nada mais nada menos que o presidente da ASUS.
Não ficamos felizes com a decadência a céu aberto da Intel, afinal precisamos dela. Mas esperamos que os monopólios sejam balançados. Isso do ponto de vista da barreira de performance pelas falhas spectre e meltdown, pela linha K continuar aquecendo demais, por ser a empresa que será mais processada pelo volume de vendas e pela dificuldade de sair dos 14 nanômetros em seus processadores. E não podemos esquecer que agora a Samsung lidera o mercado mundial de chips superando a Intel que perde o posto que ocupou confortavelmente por anos na indústria. Mas, mesmo diante de todos os problemas, a Intel parece não querer tornar atrativa a 8ª geração de seus processadores para usuários mais casuais ou com menos poder aquisitivo. As ações da Intel subiram a U$ 50,15, seu nível mais alto desde outubro de 2000 em 26 de fevereiro, mas, se olharmos no início de fevereiro de 2017, uma ação da Intel custava R$ 111,00 e agora (data da publicação) R$ 142,00 reais. A nível de comparação, uma ação da AMD custa menos de R$ 40,00.
As placas de vídeo continuam a subir de preço, na verdade, já estão saindo da China mais caras e parece que não há como aumentar a produção. O que leva a solução da Samsung GDDR6 ser logo implementada no mercado. Lembrando que elas custam menos e são produzidas mais rapidamente. Mas precisamos ver isso na prática, pois placas mais simples ainda não utilizam todo potencial do GDDR5 quanto mais GDDR5x(dobro de performance). A AMD falou que aumentará a produção de placas de vídeo, o que nos parece mais real.
Todos estamos estupefatos com o aumento no valor das memórias (que eles justificam com um incêndio em uma fábrica chinesa), mas, apesar do aumento delas nas VRAM e nos PC, elas parecem não ter aumentado para os celulares, pelo menos os smartphones chineses. É de se questionar.
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