Os livros da série A Mediadora foram alguns dos primeiros que li na vida, e têm uma importância significativa no fato de eu ter me tornado uma leitora voraz. No auge dos meus treze anos, mergulhei em um universo completamente novo – e me apaixonei por ele. O universo dos livros.
“Suzannah seria uma adolescente igual a todas as outras se não tivesse um dom especial: a capacidade de ver fantasmas. Ela é uma mediadora, uma pessoa que tem como missão ajudar essas almas penadas a descansarem em paz. E isso significa… problemas. Como explicar à mãe ou aos professores que suas travessuras noturnas foram provocadas por… assombrações?”
Vou falar do conjunto da série, que é composta por seis livros. São eles, respectivamente: A terra das sombras, O arcano nove, Reunião, A hora mais sombria, Assombrado e, por fim, Crepúsculo – não, não tem ligação alguma com o famoso livro de vampiros (que também teve sua importância para que eu adentrasse no mundo dos livros).
A série possui o estilo característico de Meg Cabot: bem adolescente, com protagonistas cheias de personalidade, recheado de humor nas situações mais inusitadas e, obviamente, um romance de tirar o fôlego – da minha versão adolescente, ao menos.
Suzannah, com seu jeito desbocado e até mesmo um pouco bruto, nos conquista de imediato com suas tiradas engraçadas e as situações completamente aleatórias (na falta de uma palavra melhor) e impensáveis em que se mete.
Os outros personagens também são ótimos, cada um com um papel relevante para o desenvolvimento da história. Vale ressaltar o Padre Dom, um amor de personagem; os irmãos dela, especialmente o mais novo, apelidado de “Mestre”; Jesse, o fantasma que vive no quarto de Suzannah e é, nas palavras dela, “uma graça”; e os outros fantasmas, que chegam para complicar sua vida – e, por que não dizer, para atormentá-la?
O livro – a série como um todo, na verdade – tem uma linguagem fácil, fluida, que te prende do início ao fim. É, também, bem “redondinha”, com tudo chegando a um final satisfatório, não deixando pontas soltas ou situações mal explicadas. É aquela história que deixa um gostinho de “quero mais” e provoca nostalgia quando acaba, dando uma certa saudade dos personagens e de acompanhar as desventuras de Suzannah.
Por fim, recomendo a todos que mergulhem nessa história, especialmente àqueles que estão começando a adentrar nesse mundo dos livros. É uma ótima porta de entrada, e eu falo com conhecimento de causa! Espero que gostem tanto quanto eu gostei quando estava iniciando minha jornada no mundo dos livros.
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