Ô, Bahia, que saudade que você dá! Qualquer pessoa que já tenha sequer passado por suas redondezas fica com a cabeça virada. As belezas naturais, as pessoas, mais que receptivas, e aquele cheiro marcante das comidas são só alguns dos predicados de um dos estados mais importantes e memoráveis do Brasil.
Mesmo sendo sergipano e, algumas vezes, existindo uma certa vibe competitiva entre os dois estados, é impossível não se encantar pela Bahia. Na verdade, quem se importa de verdade com essa competitividade só está perdendo tempo. Sergipe ganha, e muito, em ser vizinho da Bahia!
E pra que toda essa declaração para falar de um filme? Porque é simplesmente impossível falar de Ó Paí, Ó (2007) sem ao menos citar a Bahia, que é, sem dúvida nenhuma, a personagem principal dessa obra-prima cinematográfica.
O clima, as falas e os acontecimentos são tão notáveis e poéticos — muito por conta da direção, atuações e todos os outros aspectos técnicos, que, na minha modesta opinião, fazem desse filme um dos clássicos mais importantes quando se quer retratar o Brasil, o nordeste e, obviamente, a Bahia.
Escrito por Monique Gardenberg e Márcio Meirelles e dirigido, também, por Monique Gardenberg, Ó Paí, Ó traz à tona a vida de diversos personagens do Pelourinho e suas histórias paradoxalmente diferentes e semelhantes. São histórias que estão intimamente ligadas por fatores sociais, mas que se distinguem por conta das individualidades pessoais.
Se você quer se divertir e, ao mesmo tempo, assistir um filme que discute temas muito importantes, como racismo, Ó Paí, Ó é, com certeza, a escolha certa.
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