The I-Land, série de 2019, que conta a história de Chase (protagonista), que se aproxima da liberdade, mas antes terá que encarar a política da prisão, um diretor desonesto e choques de consciência dolorosos. Lendo a sinopse e vendo o nome da série não entendemos a conexão, portanto, à primeira vista achei que seria uma cópia pequena e barata de Lost. Estava errada.
Vou explicar um pouco do cenário para vocês: 10 pessoas acordam em uma ilha sem saber quem são, onde estão e como chegaram lá, pois não acharam nenhum avião caído, sendo assim eles vão passar por desafios ou morrer.
Como em toda boa série que fala de ilha e pessoas “perdidas” existe o suspense de como sair dali, há o debate de entrar na ilha ou ficar no litoral para ser achado mais facilmente. Há mortes, há acontecimentos misteriosos. O que a diferencia das séries normais é que não há aquele romance avassalador e que na ilha você é assombrado. Isso logo é explicado mostrando que tudo é um sistema tecnológico testado em prisioneiros para eles conseguirem sua redenção ou morrem no teste, o que os leva à morte na vida real.
A maior crítica mostrada é que Chase, presa injustamente, foi colocada na simulação onde esqueceu quem era, como ela disse, perdeu a dignidade por um crime que não cometeu, fazendo uma crítica a prisões que possuem a pena de morte, porque no caso dela ainda é reversível, mas há casos em que não é.
Essa série foi bastante criticada por uma ambição no roteiro, o que concordo em partes. Realmente há vários acontecimentos em 8 episódios, mas achei diferente de outras que vi, pois se trata de um sistema que planeja a redenção de pacientes que são jogados em uma ilha sem consciência de nada, quando na maioria das vezes é por conta de um avião que caiu ou um outro tipo de tragédia.
Sendo assim, uma série julgada como chata agradou bastante porque eu estava vendo várias séries que tratavam de assuntos sérios e precisava prestar atenção. Essa serviu como uma série de descanso, que eu consegui maratonar em uma noite e adorei.
Obviamente preciso assumir que as atuações não são das melhores, principalmente a de Kate Bosworth que passa por várias situações, como ser maltratada pelo marido e matar os filhos, e não consegue se aprofundar nas emoções da personagem. Então acredito que a ideia da série foi boa, mas mal elaborada. Na segunda temporada a ideia pode ser mais bem aproveitada.
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